segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Palavras a mais na idade dos "porquê"

Ao ler uma famosa composição portuguesa, fui surpreendentemente consumido por uma curiosidade que rapidamente se tornou em duas:

1ª- Que ácido estaria deitado na língua do rapaz quando este escrevia a letra das Dunas?

2ª- Seria apenas Whisky?

Não vale a pena transcrever aqui a conjugação aleatória de palavras misturadas pelo “DJ Ruininho” nesta letra pois, infelizmente, 40% da população do nosso aculturado país a canta, pelo menos, uma vez por ano. Não vou fazer juízos de valor (para além destes que fiz nas linhas anteriores) porque também a cantei uma vez quando era novato, admiravelmente quando achei que já era tempo de misturar um pedaço de cannabis com um golo ou dois de Pisang Ambon. E um ser humano que casou tal bebida com uma droga tão ligeira, não deve sequer pensar no nome deste ser iluminado, quanto mais escrevê-lo!

Mas Rui Reininho, por favor, permita-me a ousadia:

Dunas não são nada como divãs, são apenas as carteiras da moda que a malta abria diariamente para tirar uns trocos - uma das vezes para comprar drogas leves e uma garrafa de licor "verde"... como eu era, quando cantei.

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